O GP de Espanha de 1995 foi a 187ª e última prova disputada por Nigel Mansell na F1 depois de ter ingressado na McLaren com grandes ambições. Mas o carro da equipa de Woking tinha sido realizado a pensar num piloto baixo como Alain Prost e o britânico não cabia no habitáculo...
Deixou a sua profissão de engenheiro e reuniu todo o dinheiro para financiar o campeonato de Fórmula Ford que venceu em 1977. Dois anos depois, na Fórmula 3, sofreu um gravíssimo acidente. Chegou à F1 em 1980 e disputou duas provas com a Lotus, equipa a que esteve ligado até 1984. Em 1986 e 1987 esteve perto do título, mas perdeu os dois campeonatos que deveria ter ganho: em 1986, em Adelaide, o rebentamento de um pneu afastou-o do título e no ano seguinte um acidente trouxe de volta as sequelas do acidente no tempo dos karts.
Nigel Mansell só chegou ao título em 1992 depois de regressar à Williams, após uma passagem sem grande sucesso pela Ferrari. Foi batido pelo McLaren de Ayrton Senna em 1991, mas conseguiu vencer no ano seguinte e trocou a F1 pela IndyCar onde veio a ter alguns sucesso, apesar da sua inexperiência nas ovais.
Em 1994 a Williams convenceu o britânico a regressar à F1, mas os resultados não apareceram. No ano seguinte Nigel Mansell chegou à McLaren onde apenas alinhou nas duas primeiras corridas, antes de se afastar definitivamente da F1, com 187 corridas disputadas, 31 vitórias, 30 voltas mais rápidas em corrida e 32 "pole-positions".